Atravessando a rua ontem, na saída do colégio, vi um casal de velinhos andando vagorosamente na calçada. Depois de um pouco, percebi porque andavam devagar, Um deles tinha problemas visuais. Continuei meu caminho, entrei no ônibus e até chegar em casa fiquei pensando no que havia visto.
Situações como essa passam despercebidas por nós todos no correr do nosso dia a dia. E quando essas coisas acontecem diante dos nosso olhos, mudam completamente o nosso dia e acabam dando mais sentido as pequenas coisas da vida. Alguns gestos, por mais simples que sejam, significam muita coisa para quem sabe enxergar muito além do que os olhos podem ver.
Estamos sempre tão apressados, com o foco só nas coisas que queremos e pensando só em nós mesmos que uma hora a vida não tem mais cor, mais significado, mais sentimento. O ar que respiramos não tem mais graça, rir por tropeçar na rua e sorrir ao ver o pôr do sol já não fazem mais parte de um parte essêncial na nossa vida, viver. E quando falo viver, não falo sobreviver, que são coisas completamente distintas. E é nessa situação que quero chegar. Quando deixamos de viver? Por que tudo passa tão despercebido aos nossos olhos? Onde foi parar todo o valor que existia nas mínimas coisas?
De certa forma, nós mesmos, com a trabalho, colégio, estudo e as condições que a sociedade nos impõe deixamos tudo de lado e só pensamos em uma coisa: dinheiro. Ma há dinheiro que pague por um domingo na casa dos avós? Há dinheiro que pague por ver seus filhos crescerem ou por dar umas boas risadas e relembrar os velhos tempos?
Não se procupe em descobrir o porquê disso tudo, mas se preocupe, sim, em mudar tudo oq ue você pode e assim aproveitar mais daqui para frente, em qualquer momento. Pois, por mais que pareça insignificante, são das coisas simples que as simplesmnete maravilhosas acontecem.
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