sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Susto dos Pronomes

Próclise: Me assustei com você! Não faça-me isso de novo!
Ênclise: Eu também assustei-me com você, só que me assustei do jeito certo!
Próclise: O quê?
Ênclise: Você falou errado é...
Mesóclise: Assustei-me-ei!
Ênclise e Próclise: Não!
Ênclise: O certo é assustei-me com você e não me faça isso de novo.
Mesóclise: Você assustou-se?
Ênclise: Não, estou corrigindo-o.
Mesóclise: Ah...
Ênclise: Entendeu tudo agora?
Próclise: Me explicou direito agora! Brigada.
Ênclise: Não, você não aprende nada, néh?!
Próclise e Mesóclise: Ahn?!



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O acaso e o Descaso

          Niguém escolhe onde quer nascer. Não existe a opção de decidir se você quer nascer em uma família pofre ou rica, com valores ou não. Simplesmente acontece. Alguns têm a sorte de nascer em uma família que valoriza a educação e o aprendizado, outra a infelicidade de nascer em uma família sem condições de pagar um bom estudo. É o acaso e o descaso.
       No Brasil, infelizmente, se você nào nascer em uma família que têm condições ou que valorize a educação não competirá com o mesmo nível dos que estudam em uma escolha melhor. A nossa política colabora com essa situação quando não investem na educação brasileira. Assim fica difícil para os menos favorecidos, pois os níveis de aprendizado são extremamente diferentes.
          Quem quer consegue. Não importa se você pode pagarpor um estudo melhor, um pre-vestibular mais qualificado, a força de vontade supera qualquer dificuldade, basta querer. Aqueles não têm querem ter e vão sim passar por muitos filinhos de papai por aí que não valorizam o que têm. É a lei da sobrevivência.
      Na sociedade em que vivemos, vemos muitas pessoas que começaram do zero, contruíram seus negócios, trabalharam arduramente e conquistaram seu espaço. Porém, sabemos que antigamente poucas famílias tinham dinheiro, por isso investiam na educação dos filhos porque sabiam que essa era a única forma maneira de mudar o futuro deles.
            Sobram motivos para desistir, não tentar, deixar tudo como está e ainda com a comodidade influênciando é mais fácil desistir do que lutar. Mas nada é impossível, e quem quer pode chegar muito longe, muito mais do que pode imaginar.

Ler não é uma escolha

            Ler nunca foi algo valorizado no Brasil. Não foi um hábito incentivado pelos pais. Os livros não têm seu real valor  na construção da personalidade de um jovem, pois os pais dos mesmos preferem dar roupas, tênis, eletrônicos e dentre muitos outros ao comprar um livro. Esse é o erro cometido pelos pais que preferem gastar dinheiro em coisas materiais ao dar o conhecimento que ningue'm pode tirar de quem lê.
           O hábito de ler, seja lá qual tipo de leitura for, está sendo construído por uma geração que sabe que, para poder escrever melhor é preciso ler mais. O vestibular pede isso e na verdade, não apenas pede, exige. E para quem quer ser alguém na vida, é preciso falar com fundamentos verdadeiros, atuais e relevantes, todos os quais adquirimos a partir da leitura.
           Muitos pais como não tiveram esse costume, acham que os filhos não devem gastar sessenta  reais por mês em algo que os farão ver a vida com outros olhos e amadurecer intelectualmente. Uma forma de incentivar a leitura dos jovens é primeiramente dos pais, que desde que seus filhos são pequenos devem ler histórias e à medida que o tempo passa, deixá-los ler sozinhos, assim cria-se um hábito que não é perdido com o tempo, pois a escola e os professores dão continuidade a isso.
         Aos poucos a necessidade vai mudando as pessoas que tem o hábito errôneo de não ler. Aos poucos as pessoas vão se dando conta de que quando um professor de redação for corrigir seu texto ele irá olhar ara o que está escrito e não para a marca da sua roupa. Aos poucos os jovens vão mudando o futuro do Brasil, torçamos que seja para melhor.

O que é de mais, nunca é o bastante

           À medida que o tempo passa, as coisas mudam. O modo de ver as coisas mudam, os sonhos mudam, o jeito de ser muda, os valores, enfim, tudo muda. E essas mudanças acontecem diante dos nossos olhos, mas não conseguimos vê-las, pois a sociedade está tão fechada tão focada em quanto dinheiro terá para gastar domingo no shopping que acaba aderindo a essas mudanças sem perceber.
        O desejo por uma vida melhor, por um carro de útilma geração, por dar aos filhos a oportunidade que os pais não tiveram, crescer na vida, ter uma posição estável na sociedade, são coisas que hoje todos queremos. Os valores não são mais os mesmos. A realidade é outra. Para conseguir um salário rasoável é preciso vestir a camisa e der o melhor em tudo. Porém as pessoas deixam seus princípios de lado e passam por cima de quem for preciso para alcançarem o que querem.
            Coisas simples não são mais valorizadas. Estar com a família e os amigos, passar um tempo assistindo a umbom filme e rindo não têm importância. E deixar essas coisas de lado para trabalhar e assim conquistar uma vida melhor é a realidade de muitas famílias brasileiras. Não que não seja importantedesejar um estudo melhor para os seus filhos, mas de que adianta se os pais não passam algumas horas de lazer com eles.
            As pessoas não se contentam com pouco. Nunca estão satisfeitas por serem simplesmente felizes, terem um bom emprego, um bom apartamento. Estão sempre em busca de mais e mais. Como diz Renato Russo na música teatro de vampiros "Esse é o nosso mundo, o que é demais, nunca é o bastante". É uma verdade que se tornou realidade e até  um modo de vida. O que temos nunca é o suficiente para dizermos - agora sou feliz com o que tenho.

Violência gera Violência

                Lutamos todos os dias por um dia melhor. Porém, sozinhos, cada um em seu lugar não é possivel chegar a lugar algum. A união faz a força, incentiva e faz com que ideias se concretizem, porque, como diz o ditado, duas cabeças pensam melhor que uma. 
            Nenhuma arma, bomba, ou sejá lá o meio de machucar, orpimir e, para alguns, proteger, inventado pelo homem pode ser maior do que a paz. A não-vioência supera qualquer qualquer coisa em qualquer situação, basta não estar sozinho nesta luta que, à medida que o tempo passa, vem ganhando força.
             Hoje em dia, vemos muitas instituições que têm o objetivo de propagar a paz na sociedade. Toda ajuda é sempre bem-vinda. Sendo um trabalho voluntário, sua causa acaba ganhando mais força e significado para aqueles que colaboram de alguma maneira. Tentar mudar, incentivar, fazer parte, mostrar que a humanidade ainda mantém seu lado humano vivo e enxergar que é possível também despertar esse lado esquecido nas pessoas que, por um motivo ou outro, esqueceram de quem são, humanos.
                 Por mais que ainda existam pessoas que acreditam que a violência é a melhor forma de resolver as coisas, a esperança não está perdida. Para aqueles que usam a raiva, a prepotência, achando-se superiores e agindo por impulso, a vida irá mostrar que quem não aprende por bem, aprende por mal, e assim terá que arcar com as consequências.
               "Violência gera violências, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem". Essa frase de Augusto Curry mostra que aqueles que praticam a violência estão errados, mas  seria muito pior condená-los ao dar-lhes uma segunda chance.

Inversão dos valores no século XXI

  
        O tempo passa e as coisas mudam. É inevitável. O que nossos pais aprenderam com nossos avós não é mais o que aprendemos com eles hoje. Os tempos mudaram. O jeito de ver as coisas já não é mais o mesmo. Os valores não são mais fundamentais para as famílias como eram antigamente. O respeito, a dignidade, a ética e a valorização do ser e não do ter parecem desaparecidos no mundo de hoje. As pessoas não são mais as mesmas, pois as suas ambições são outras. O mundo mudou e as pessoas que vivem nele também.
        O dinheiro subiu à cabeça. Todos estão em busca de uma vida melhor, alguns só se focam em enriquecer cada vez mais e outros de tanto trabalhar, já não sabem mais o que é viver. Como diz Nicolas Chamfort "Admira-se o talento, a coragem, a bondade, as grandes dedicações e as provas difíceis, mas só temos consideração pelo dinheiro", sabemos que todos admiram um ato de liberdade, alguém que devolve um pacote de dinheiro que não é seu mesmo sabendo que poderia fazer muitas coisas com ele, mas o que todos realmente têm interesse é no dinheiro.
          Ter tornou-se mais importante que ser. Vemos pessoas que trabalham uma vida inteira para conquistar uma conta no banco recheada e quando a tem, sentem falta dos bons amigos para sair, trocar uma ideia, uma família para compartilhar suas aflições, medos, alegrias e ancêios. Essa parte essêncial da vida que foi trocada pelo trabalho árduro e o tempo que não foi passado aproveitando o que a vida pode lhe dar, não volta mais.
          A mente das pessoas está aberta. Até demais para não saber decidir a que ponto a informação que recebem é opinião e influência da mídia e o que é importante e pode lhe servir de alguma maneira. Os meios de comunicação nos trazem 'o alimento pronto para digerir', não precisamos assim esforçar nosso cérebro para pensar e descobrir o que é relevante.
        Já não esperamos mais muito das pessoas, nos acostumamos a ver um aluno mal educado, uma criança mandona, uma menina fútil e uma mãe que defende e protege o filho independente da situação. A escola não pode se responsabilizar pelo trabalho de base que deveria ser feito pela família, e mesmo assim, são poucas escolas - dentro da rede particular- que têm como valores um método de ensino.
         A vida vai mostrar para essas pessoas que "se acham cheias da razão" que a sociedade não funciona assim. Ouvir, apesar de não concordar com o que está sendo dito, é a melhor maneira de aprender a mostrar para quem quiser ver que postura, paciência, sabedoria e ética fazem de você uma pessoa melhor, que todos esses valores não estão perdidos e ainda podemos fazer do mundo um lugar melhor.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Viver ou Sobreviver?

      Atravessando a rua ontem, na saída do colégio, vi um casal de velinhos andando vagorosamente na calçada. Depois de um pouco, percebi porque andavam devagar, Um deles tinha problemas visuais. Continuei meu caminho, entrei no ônibus e até chegar em casa fiquei pensando no que havia visto.
         Situações como essa passam despercebidas por nós todos no correr do nosso dia a dia. E quando essas coisas acontecem diante dos nosso olhos, mudam completamente o nosso dia e acabam dando mais sentido as pequenas coisas da vida. Alguns gestos, por mais simples que sejam, significam muita coisa para quem sabe enxergar muito além do que os olhos podem ver.
           Estamos sempre tão apressados, com o foco só nas coisas que queremos e pensando só em nós mesmos que uma hora a vida não tem mais cor, mais significado, mais sentimento. O ar que respiramos não tem mais graça, rir por tropeçar na rua e sorrir ao ver o pôr do sol já não fazem mais parte de um parte essêncial na nossa vida, viver. E quando falo viver, não falo sobreviver, que são coisas completamente distintas. E é nessa situação que quero chegar. Quando deixamos de viver? Por que tudo passa tão despercebido aos nossos olhos? Onde foi parar todo o valor que existia nas mínimas coisas?
        De certa forma, nós mesmos, com a trabalho, colégio, estudo e as condições que a sociedade nos impõe deixamos tudo de lado e só pensamos em uma coisa: dinheiro. Ma há dinheiro que pague por um domingo na casa dos avós? Há dinheiro que pague por ver seus filhos crescerem ou por dar umas boas risadas e relembrar os velhos tempos?
          Não se procupe em descobrir o porquê disso tudo, mas se preocupe, sim, em mudar tudo oq ue você pode e assim aproveitar mais daqui para frente, em qualquer momento. Pois, por mais que pareça insignificante, são das coisas simples que as simplesmnete maravilhosas acontecem.